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Digital influencer: o que faz, quanto ganha e por onde começar

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Digital influencer: o que faz, quanto ganha e por onde começar

Pode parecer fácil, mas ganhar dinheiro no meio digital é mais complicado do que parece. São várias possibilidades, mas as boas ideias estão cada vez mais inéditas. Durante algum tempo, os anúncios nos sites rendiam algum lucro. Mas, com a queda do Outbound Marketing e o crescimento do conteúdo inteligente, os negócios digitais se transformaram. Hoje, as marcas investem em pessoas influentes para gerar público. Ser digital influencer é a profissão do momento.

Em momentos de crise econômica, como a que vivemos nos últimos anos, a lógica do mercado muda. Isto porque, a forma como as pessoas consomem também muda.

Cada vez mais o público busca negócios e soluções mais personalizadas e adequadas com o seu perfil. Logo, as empresas precisam afunilar o relacionamento com seu público de interesse. Por isto o papel do digital influencer se faz importante.

Neste artigo, responderemos algumas perguntas sobre ser um digital influencer. O que são, quanto ganham e como se tornar um.

O que é um digital influencer?

Pense em quantas vezes você já pediu indicação de algo para seu amigo. Uma loja, um produto, uma empresa. Pode ser qualquer coisa, de uma marca de suco até uma página de memes. O digital influencer é este amigo.

A grande diferença é que ele faz isso com milhares, ou milhões de pessoas. Todos os dias, ao mesmo tempo.

Digital influencer é alguém que usa das redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat) para manter uma comunicação constante com seu público. Ele atinge um público segmentado e grande, que se mostra interessado naquele tipo de conteúdo.

Como agem os influenciadores digitais?

As pessoas que trabalham como digital influencer mantém foco inteiramente no digital. Elas produzem, diariamente, publicações que visam grande engajamento orgânico.

Trabalham o tempo inteiro com o fortalecimento de seu relacionamento junto ao público de interesse. E, também, com a expansão dele.

Canais de um digital influencer

Existe uma classificação básica para os influenciadores. Esta classificação, porém, não diz que eles estão restritos somente àquela mídia. O que ela mostra são os canais digitais de comunicação em que eles possuem maior influência.

  • Bloggers: os conhecidos blogueiros. A plataforma, que ganhou força nos anos 2000, ainda se mantém ativa. Principalmente depois da expansão do Marketing de Conteúdo. Neste quesito podemos citar Jader Pires (PapodeHomem) e Lola Bevenutti.
  • Vloggers: não é novidade que os vídeos são a forma mais democrática de criar conteúdo. Isto porque, a linguagem se torna mais acessível a diversas pessoas. Vimeo, YouTube, e até mesmo o Vigo, possuem grandes celebridades virtuais por conta disto. Podemos destacar, como vlogueiros, Kéfera Buchermann e Spartakus Santiago.
  • Instagrammers: também chamados de “blogueirinhos de Instagram”. A rede social, que conta com mais de 900 milhões de usuários, é uma das que mais cresce no mundo. Isto por sua capacidade de engajamento entre um perfil e seus seguidores. É um dos celeiros de influenciadores da atualidade. Thaynara OG e Kadu Dantas são exemplos de instagrammers.

Tipos de influenciadores digitais

Bia Granja, co-founder da YOUPIX, descreveu em um artigo em sua conta no LinkedIn, 7 tipos de influencers. Desta maneira, fica mais fácil classificar cada celebridade, e entender suas atuações.

Top celeb

Aqui é o grupo das celebridades. Mas não somente da internet. Top Celeb é o tipo de influenciador com milhares, ou milhões de seguidores. Possui uma imagem bem estabelecida na mídia e no digital.

O problema destes influenciadores é a comunicação. Por serem mais conhecidos, se torna difícil mensurar quem está ali por X ou Y motivo.

Para fortalecimento de marca eles são perfeitos. Para engajamento com um público específico, nem tanto. Whindersson Nunes, Felipe Neto e Júlio Cocielo são exemplos.

Fit Celeb

Se os Top Celeb falam com muitos, mas não de uma maneira específica, os Fit Celeb não.

Aqui, a quantidade grande de seguidores permanece. Porém, a segmentação do público é visível. São grandes contas e personalidades que falam, e trabalham, com quem interessa. Para gerar receita, este é o tipo perfeito.

Neste tipo podemos citar Gabriela Pugliesi, Hugo Gloss e Matheus Rocha.

Autoridade

Este atende a um público bem mais segmentado. As autoridades são pessoas focadas em um determinado ramo.

Não se assuste: este tipo não costuma ter tantos seguidores. Porém, para quem quer alto impacto junto a um nicho, eles são perfeitos.

Aqui destacamos Atila Iamarino e Fábio Ricotta como autoridades.

Ecossistemas

Neste ponto, não tratamos de um, mas de vários influenciadores. Por que contratar um digital influencer se você pode contratar vários?

Os ecossistemas são núcleos de influenciadores menores, mas que falam do mesmo assunto.

Logo, pode ser muito mais vantajoso do que somente um. Isto, é claro, dependerá da verba e do público do contratante.

Trendsetter

De maneira geral, é bastante parecido com as autoridades. A diferença aqui está no tipo de especificação. Enquanto o primeiro é mais voltado para o mercado, nos Trendsetter os assuntos são mais sociais.

Podemos englobar, aqui, influenciadores que tratam de assuntos tão complexos (e em pauta) que podem interessar poucas empresas. Mas que possuem autoridade e relevância junto ao seu público. Jout Jout e Vitor diCastro são influenciadores deste tipo.

Jornalistas

Por natureza, já são comunicadores. Aqui, porém, entra o contato mais estratégico. Usar um jornalista como digital influencer não é permitido na maioria dos grandes veículos de comunicalção.

Porém, nada impede que o know how dele não se transforme em awareness.

Os jornalistas podem ser usados de ponte entre o veículo e a empresa. Daí, emplacar conteúdo, ou propagandas, se torna mais simples. Evaristo Costa e Fátima Bernardes são exemplos clássicos, aqui.

Público interno

Por fim, mas não menos importante, temos os funcionários da empresa. Claro, eles são essenciais em uma estratégia.

Cada um pode possuir suas próprias redes sociais, com seu público e conteúdo preferido.

Neste sentido, a intenção é tornar cada colaborador em um digital influencer.

Quanto ganha um digital influencer

Esta, talvez seja a curiosidade de muita gente. Principalmente de quem quer se tornar um digital influencer.

É comum que, no início, as permutas sejam mais recorrentes que o dinheiro. Isto porque, como não há tanto alcance, é mais interessante montar um público do que cobrar por um publipost.

Porém, com o tempo, as contas chegam. E aí chega o momento de “coçar o bolso” do contratante.

Um digital influencer bem estabelecido pode ganhar entre 5 e 10 mil reais por um publipost. Mas isto não se aplica aos menos conhecidos.

Pesquise a região

Veja quem são os influenciadores da sua cidade. Principalmente aqueles do mesmo nicho que você pretende trabalhar. Veja o quanto eles cobram pela publicidade.

No geral, por terem uma maior visibilidade e alcance, youtubers costumam se dar melhor neste aspecto. Porém, não é uma regra.

Três aspectos podem ser analisados para chegar ao valor ideal:

  • Alcance: quantas pessoas são alcançadas pela sua conta. Seja ela no Youtube, Instagram ou Twitter;
  • Engajamento: quanto, em média, de curtidas, comentários e compartilhamentos você gera. E, também, quanto tempo é necessário para alcançar este valor;
  • Poder de persuasão: você consegue convencer as pessoas com seu conteúdo? Se sim, isto vira valor agregado.

Dicas importantes para quem quer ser digital influencer

Antes de começar, é preciso saber de algumas coisas. São dicas valiosas para entrar de vez no mercado.

  • Tenha um nicho: escolha o que quer trabalhar como digital influencer. Facilita a fechar contratos e segmentar o público;
  • Saiba no que é bom: este ponto casa com o anterior. Se você é bom escrevendo, ou falando sobre livros, talvez seu público sejam escritores. Se é mais voltado para o mundo fitness, talvez este deva ser seu foco. Valorize suas habilidades.
  • Conteúdo de qualidade: a regra de ouro para produtores de conteúdo. E isto independe da mídia. O Inbound Marketing trata justamente disto: conteúdo interessante. Afinal de contas, um digital influencer faz marketing dele mesmo.
  • Parcerias: não pense em, somente, contratos profissionais. Faça parcerias com outros influenciadores de seu nicho. É uma maneira interessante de crescer e prospectar novos seguidores.
  • Seja profissional: ser digital influencer não é brincadeira. É uma profissão. Se pretende embarcar nesta onda, é preciso manter a cabeça fria e os pés no chão. Mantenha uma regularidade de conteúdo e uma linha de comunicação. São estes aspectos que vão servir de chamariz para suas redes.
  • Automatize suas redes sociais: nem sempre você terá o dia inteiro disponível. E, por trabalhar com imagem, o digital influencer precisa estar o tempo inteiro conectado. No caso do Youtube, programe as datas e horários dos vídeos. Já no Instagram, ferramentas como o Gerenciagram podem ajudar a conseguir novos seguidores e organizar a agenda.
  • Paciência: tenha calma! As coisas não acontecem da noite para o dia. Seja regular, dedicado e profissional. Se fizer isto, o crescimento virá de maneira natural.

Agora que já sabe o que fazer, que tal começar? O mundo digital abre enormes possibilidades. Ser digital influencer é, somente, uma delas. Cabe a cada um explorar da melhor maneira possível.

2 Comments
  • Luciane Jardim
    17 de setembro de 2018 at 05:33

    Arrasou na postagem e no blog!
    Muito obrigada pela dica!

    Luciane

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