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Sobre super-heróis e as lições de Stan Lee para a vida

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Sobre super-heróis e as lições de Stan Lee para a vida

Para uns, foi uma figura revolucionária do século XX. Um gênio, que não era playboy, bilionário ou filantropo. Já outros o viam como um plagiador, que copiava ideias de outros artistas descaradamente. O fato é que Stan Lee está marcado na memória de bilhões ao redor do mundo. Ou, ao menos, sua obra. Homem Aranha, os X-Mens, Capitão América e tantos outros heróis fizeram a cabeça de gerações. As lições de Stan Lee marcaram vidas, e ensinam tanto quanto seus quadrinhos. 

Neste artigo, vamos mostrar o que aprendemos com Stan Lee, falecido em 12 de novembro de 2018. E, para isto, nada melhor do que usarmos os heróis criados por ele.

Quem foi Stan Lee?

One Above All, Exelsior, gênio… Stanley Martin Lieber é o homem por trás da lenda. Stan Lee, como ficou conhecido, foi um artista completo. Escritor, editor, quadrinista, ator, produtor. Atuou por anos como editor-chefe e, depois, como presidente da Marvel Comics.

Junto com Steve Ditko e Jack Kirby, co-criou diversos personagens da Casa das Ideias.

O nome artístico foi uma piada. Ele nunca acreditou que suas histórias fizessem tanto sucesso. E, para assinar, resolveu escolher “o nome mais idiota” possível. Fez uma brincadeira com seu nome, Stanley Lieber, e deu no que deu.

Não à toa Stan Lee foi um gênio do Marketing. Usou das mídias de massa e de uma diversão – os quadrinhos – para criar histórias envolventes, cativantes. Sem dúvidas alguma, um dos que melhor utilizou o storytelling ao seu favor.

Lições de Stan Lee

É impossível falar de um dos maiores nomes do século XX sem falar de sua obra. E não há maneira melhor de falar dos seus ensinamentos do que através de seus heróis.

Separamos algumas das mais marcantes lições de Stan Lee. Para a vida e para os negócios.

Acredite como o Homem de Ferro

Assim como todos nós, Tony Stark é um simples humano. Bastante inteligente e incrivelmente rico, claro.

Porém, em um mundo de personagens superpoderosos, ele é muito comum.

Mesmo blindado com uma armadura altamente tecnológica, o fundador dos Vingadores possui defeitos. Já foi mesquinho, prepotente, fez escolhas erradas ao longo dos anos e sofreu com o alcoolismo.

Mas a característica mais marcante dele foi sempre acreditar. Que sua tecnologia poderia salvar vidas, que ainda havia muito a ser feito. E que, se unidos em prol de uma causa, o mundo mudaria.

Se imponha como o Gavião Arqueiro

Soldados são como martelos. E, para um martelo, tudo é prego. Porém, isto não se aplica a Clint Barnes, o Gavião Arqueiro.

Mesmo sendo um soldado da S.H.I.E.L.D, Clint nunca deixou de expor sua opinião. De mostrar quando não gostava de algo, de procurar o caminho correto.

Quando, depois do evento Guerra Civil, Clint passou a ser o Ronin, ele trilhou seu caminho. Fez suas escolhas, lutou por seus ideais. À sua maneira, claro.

Se preocupe como o Homem-Aranha

Antes de um super-herói, Peter Parker é um adolescente. Órfão, com amigos, família e responsabilidades.

E um dos grandes motivos que o fez esconder por anos sua identidade foi a preocupação com seus entes. Até porque, com grandes poderes, vem grandes responsabilidades.

Após a morte de Gwen Stacey, essa preocupação foi ainda maior. O trabalho de Peter como Homem-Aranha vai além de salvar a cidade e ser o “amigo da vizinhança”.

Exige um nível de responsabilidade enorme. E que devemos trazer, sim, para nosso cotidiano.

Defenda as diferenças como os X-Mens

Todos somos diferentes uns dos outros. E não há nada de errado nisto. Nascemos assim. Na grande maioria das vezes, não escolhemos os motivos de sermos diferentes. Somente somos.

E, justamente, estas diferenças são as que mais sofrem preconceito.

Stan Lee, através dos X-Mens, traz a defesa das minorias. Das pessoas que são tratadas com escárnio por aqueles considerados “normais” e “moralmente aceitos”.

Os quadrinhos dos X-Mens trazem dois tipos de visão. E ensinam sobretudo, da normalidade da anormalidade.

Seja comprometido como o Capitão América

Steve Rogers sempre se posicionou como alguém comprometido com seus ideais. Mesmo quando ninguém dava o mínimo por ele.

Se tornar um supersoldado não mudou a personalidade de Steve. Muito pelo contrário. Só aumentou seu comprometimento com suas ideias e seus amigos. O que pode ser visto em Soldado Invernal, Guerra Civil e Guerra Infinita.

Tenha autocontrole como o Hulk

Há aspectos da personalidade de Bruce Banner que não são tão agradáveis. Ainda mais quando irritado.

Inspirado em O Médico e o Monstro, os quadrinhos do Hulk nos ensinam sobre autocontrole. Sobre como nos tornamos animalescos quando extravasamos demais nossos sentimentos mais primais.

Claro, sempre haverá aqueles que estarão em nosso lado, mesmo conhecendo nosso pior lado. Como a Betty Ross é para o Bruce Banner.

Todos nós podemos, sim, ter um monstro dentro de nós. Mas o Hulk mostra que devemos mostrar esse lado somente contra


Os heróis são ficcionais, sim. Mas possuem dramas e problemas humanos, tanto quanto nós. As lições de Stan Lee estão representadas em sua obra. E, diferente dele, não morrerão tão cedo.

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